«UMA DAS GRANDES VOZES DA LITERATURA PORTUGUESA.» José Riço Direitinho, Público «Quarentena. Uma história de Amor sintetiza tudo o que o leitor tem vindo a viver desde o primeiro confinamento, e estamos seguros - pela sua qualidade literária e originalidade estrutural, e também, pelo testemunho que as páginas sumariam, cristalizará este tempo estranho transfigurado na memória estética da Literatura. Doravante, escrever-se-á muito sobre este livro.» Miguel Real, Jornal de Letras Um olhar provocador sobre uma experiência coletiva. Uma introspeção inesperada, à porta fechada, sobre o que é o amor, onde começa, acaba e recomeça. Uma história de amor em 40 dias. Um casal, decidido a separar-se e de malas feitas, é obrigado pelas autoridades de saúde a uma quarentena. O seu apartamento transforma-se numa arena de proximidade física e distâncias calculadas, onde os restos da vida amorosa e o trautear televisivo de uma pandemia mudam o mundo por dentro e por fora. Ali, sob o regime forçado de uma intimidade perdida, percebemos como, entre antigos amantes, vizinhos e desconhecidos, a saudade das multidões e dos sentimentos sempre estiveram à altura de nos resgatar do peso do presente. «Mariana diz que quer construir um muro aqui. Preparamo-nos para habitar uma cidade de desconhecidos, não era o que eu desejava nesta geografia. A nossa casa deforma-se entre ruínas. Já fomos tão parecidos que podíamos ser invisíveis. Já fomos diferentes, eu via Mariana no escuro. Éramos os dois uma cor, não me lembro da cor, éramos duas cores. Não me lembro das duas cores. Fomos as duas metades do melhor de dois mundos. Depois conto-vos. - Nós os dois. Qual é a primeira coisa de que te lembras? - Não quero lembrar-me da primeira coisa de que me lembro. Mas foi bom. … Aviso: fiquem em casa e respeitem a distância social. Famílias, sejam sociais, salvem o mundo. Pratiquem o exercício da distância. Mariana e eu já fomos orgulhosamente nós, orgulhosamente sós, éramos um povo a dois, humilde e lutador, um povo capaz de atos íntimos grandiosos. Um povo frágil, discreto e seguro, feito da mesma fibra dos médicos e dos enfermeiros, dos professores e dos funcionários dos supermercados, feito da fibra de pais e padeiros, psicólogos até. O único fim digno para um grande amor é um acidente.» Os elogios da crítica: Sobre A melhor máquina viva Um dos melhores livros de 2020 Jornal Expresso e Público «Uma alegoria inteligente sobre o capitalismo, a pobreza, a literatura e a vida. Se necessário fosse, o segundo romance de José Gardeazabal vem confirmá-lo como uma das grandes vozes da literatura portuguesa.» José Riço Direitinho, Público (5 estrelas) «(...) mereceria integrar as antologias dos melhores textos da literatura portuguesa de todos os tempos.» Miguel Real, Jornal de Letras Sobre Meio Homem Metade Baleia - Livro finalista do Prémio Oceanos 2019 «A ironia em José Gardeazabal não é subtil, antes evidente, exagerada, declarada como recurso feroz de procura de sentidos, com vontade de baralhar, e de em extremo ser capaz de alterar fronteiras entre utopia e distopia.» José Riço Direitinho, Público «Toda a filosofia, sociologia e ideologia pós-moderna vazada num único romance, e vazada ao nível da excelência, seja enquanto estilo (...), seja enquanto léxico (...), seja enquanto sintaxe (...), num género híbrido, inclassificável à luz da teoria clássica da literatura.» Miguel Real, Jornal de Letras Sobre a obra de José Gardeazabal: «O que mais surpreende é a escala e o fôlego do seu projecto literário.» José Mário Silva, Expresso «O aparecimento de José Gardeazabal no plano literário europeu contribui para uma desconstrução da Europa moderna.» Ana Catarina Anjos, A Europa face à Europa: poetas escrevem a Europa «Um exercício invulgar, notável e vertiginoso que conduz a literatura para um lugar novo.» Júri do Prémio Imprensa Nacional Casa da Moeda/Vasco Graça Moura «Não d
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